sexta-feira, 28 de maio de 2010

Se eu fosse assim como as estrelas

Procuramos a imortalidade, a eternidade, o infinito, a felicidade, e ficamos com a idéia que todas aquelas primeiras realidades se têm de conjugar para conseguirmos alcançar a última.
Será assim?
Porquê tentarmos ser mais do que somos? Será que nos está destinado algum dia saber a razão das coisas? Das grandes e das pequenas, das mais complexas e das mais simples?
Será que para nos compreendermos a nós próprios temos que encontrar um qualquer mistério fundamental, uma entidade primordial e criadora, um qualquer deus, que sossegue a nossa razão insolente?

Talvez se não fossem estes segredos que alimentam as estrelas, entre a pressa do tempo e o eterno que as tem presas, deus estivesse na ponta dos nossos dedos.
E nós, talvez fossemos como elas...

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