quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Foges de mim
Procuro-te e tu foges de mim.
Não estás onde é mais óbvio.
Não estás nas palavras que
não encontro
não sei dizer
não sei escrever.
Não estás onde olho
se me olho ao espelho
nem por onde ando
se é a minha sombra que faz o caminho.
Procuro-te e tu foges de mim.
Desfiando nuvens
tricotando ventos
roubando o som ao encanto
nos passos que ouço no tempo.
Procuro-te! E tu foges de mim.
Não estás onde é mais óbvio.
Não estás nas palavras que
não encontro
não sei dizer
não sei escrever.
Não estás onde olho
se me olho ao espelho
nem por onde ando
se é a minha sombra que faz o caminho.
Procuro-te e tu foges de mim.
Desfiando nuvens
tricotando ventos
roubando o som ao encanto
nos passos que ouço no tempo.
Procuro-te! E tu foges de mim.
Inevitabilidade
Há dias assim!
Dias em que a inevitabilidade do destino se cruza com a volatibilidade do querer.
Dias em que a inevitabilidade se torna dolorosa, sangrenta, doentia.
Inevitavelmente te conheço e me conheces, te reconheço e tu me esqueces.
Inevitavelmente os lábios selam, mudos e serenos, um secreto pacto de abandono.
Há dias assim!
Duma inevitabilidade que faz parte do destino,
Faz parte da inocência do querer.
E os nossos inevitáveis destinos nunca se chegaram a cruzar, sem tempo,
apenas, e só, levemente, se tocaram.
Dias em que a inevitabilidade do destino se cruza com a volatibilidade do querer.
Dias em que a inevitabilidade se torna dolorosa, sangrenta, doentia.
Inevitavelmente te conheço e me conheces, te reconheço e tu me esqueces.
Inevitavelmente os lábios selam, mudos e serenos, um secreto pacto de abandono.
Há dias assim!
Duma inevitabilidade que faz parte do destino,
Faz parte da inocência do querer.
E os nossos inevitáveis destinos nunca se chegaram a cruzar, sem tempo,
apenas, e só, levemente, se tocaram.
domingo, 6 de março de 2011
Cores que desenhas no céu
Eu sou como as cores que semeias no céu
e coloco o mesmo cuidado que tu
na condensação do meu ser
quando precisas de mim
embriagado de liquidez
Sou a nuvem na qual te entretens
imaginando figuras de algodão
rindo como uma criança
Sou o vento que dança com os teus cabelos
e afaga o teu corpo em desejo
Sou o tornado que te transporta ao vórtice
e flutua nas montanhas do teu prazer
Eu sou teu companheiro no encanto
onde não há vencidos nem vencedores
Apenas duas almas
dois corpos
e todo o tempo para amar
e coloco o mesmo cuidado que tu
na condensação do meu ser
quando precisas de mim
embriagado de liquidez
Sou a nuvem na qual te entretens
imaginando figuras de algodão
rindo como uma criança
Sou o vento que dança com os teus cabelos
e afaga o teu corpo em desejo
Sou o tornado que te transporta ao vórtice
e flutua nas montanhas do teu prazer
Eu sou teu companheiro no encanto
onde não há vencidos nem vencedores
Apenas duas almas
dois corpos
e todo o tempo para amar
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