Comemoro hoje simbolicamente o fim de um vazio
recebo de braços abertos outro igual
nesta passagem borbulhante de cansaço tilintando
acolhendo um novo anoitecer
em tudo igual aos que foram
aos que virão.
E de vazio em vazio vou saltando
no fio dos etéreos muros sangrando
no escuro, cada vez mais ténue
o teu olhar, a tua alma, a minha guia.
Fecho os olhos, sonho-te, não te quero perder.
Despeço-me, por isso.
Até breve, quem sabe,
numa floresta, um dia...
recebo de braços abertos outro igual
nesta passagem borbulhante de cansaço tilintando
acolhendo um novo anoitecer
em tudo igual aos que foram
aos que virão.
E de vazio em vazio vou saltando
no fio dos etéreos muros sangrando
no escuro, cada vez mais ténue
o teu olhar, a tua alma, a minha guia.
Fecho os olhos, sonho-te, não te quero perder.
Despeço-me, por isso.
Até breve, quem sabe,
numa floresta, um dia...
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R V
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Direitos de autor: http://www.worldartfriends.com/pt/club/poesia/de-vazio-em-vazio
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