sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Renascimento
Esta triste quase obrigação
de ser feliz e solidário!
Afinal, é natal.
Recuso essa capa
que tantos vestem.
Está gasta, usada, bolorenta.
Afivelar um sorriso
engolir o desespero.
Afinal, é natal.
Mas nos caminhos perdidos
não há árvores nem estrela
para aqueles que cruzam as passagens
de olhos fechados.
Se me fosse concedido voltar
e agarrar a tua mão
acariciar o teu cabelo
percorrer os limites dos teus lábios.
Se me fosse concedido saber
os segredos escondidos onde tu estás.
Afinal, é natal.
E eu queria que fosse primavera.
DIREITOS DE AUTOR: http://www.worldartfriends.com/pt/club/poesia/renascimento
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