Já fui rio. Já fui mar.
Já voltei à nascente.
Já te vi longe e perto, já passei pelo verde e pelo deserto.
E, sem medo, voltarei a ser rio, voltarei a ser mar, a renascer e a morrer, ao som do passar do tempo, até ao preciso e exacto momento em que na tua margem me deixares adormecer.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Eva Cassidy - Who Knows Where The Time Goes - by Sandy Denny
Quem sabe para onde o tempo corre?
É o tempo dos mortos, Sandy Denny, Eva Cassidy...
Já sabem agora para onde o tempo corre...
E se o mundo girasse ao contrário?
Se os rios nascessem na foz e morressem na nascente?
Não é o medo do fim que nos deveria mover. Porque o que interessa é a viagem.
E tão preocupados com o nascer e o morrer, esquecemos o tempo maior que resta.
Vivemos de olhos fechados.
Só quando me esquecerem é que estarei definitivamente morto.
É o tempo dos mortos, Sandy Denny, Eva Cassidy...
Já sabem agora para onde o tempo corre...
E se o mundo girasse ao contrário?
Se os rios nascessem na foz e morressem na nascente?
Não é o medo do fim que nos deveria mover. Porque o que interessa é a viagem.
E tão preocupados com o nascer e o morrer, esquecemos o tempo maior que resta.
Vivemos de olhos fechados.
Só quando me esquecerem é que estarei definitivamente morto.
Aqui deixo a versão de Who Knows Where The Time Goes cantada por Eva.
Porque não me esqueço dela nem da Sandy.
~
Afinal, ser eterno e imortal é fácil.
~
Sandy Denny ~ 6 de Janeiro 1947 – 21 de Abril 1978, 31 anos
Eva Cassidy ~ 2 de Fevereiro 1963 – 2 de Novembro 1996, 33 anos
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Português III
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
MERCADO MEDIEVAL DE ÓBIDOS 2010
MERCADO MEDIEVAL DE ÓBIDOS
3 de Julho de 2010
Cortejo de abertura do mercado e
actuação dos Cornalusa de Coimbra
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Português II
«Aqui ao leme sou mais do que eu,
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que minha alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que minha alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»
O Mostrengo
Fernando Pessoa, in Mensagem
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