Há dias assim!
Dias em que a inevitabilidade do destino se cruza com a volatibilidade do querer.
Dias em que a inevitabilidade se torna dolorosa, sangrenta, doentia.
Inevitavelmente te conheço e me conheces, te reconheço e tu me esqueces.
Inevitavelmente os lábios selam, mudos e serenos, um secreto pacto de abandono.
Há dias assim!
Duma inevitabilidade que faz parte do destino,
Faz parte da inocência do querer.
E os nossos inevitáveis destinos nunca se chegaram a cruzar, sem tempo,
apenas, e só, levemente, se tocaram.
quarta-feira, 16 de março de 2011
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