Procuro-te e tu foges de mim.
Não estás onde é mais óbvio.
Não estás nas palavras que
não encontro
não sei dizer
não sei escrever.
Não estás onde olho
se me olho ao espelho
nem por onde ando
se é a minha sombra que faz o caminho.
Procuro-te e tu foges de mim.
Desfiando nuvens
tricotando ventos
roubando o som ao encanto
nos passos que ouço no tempo.
Procuro-te! E tu foges de mim.
quarta-feira, 16 de março de 2011
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