
Gostava de ser mágico, feiticeiro de movimentos. Com apenas um gesto, suave mas firme, tocando no ponto certo do ser, mudasse o que deveria ser mudado, e tornasse numa remota, indistinta e vaga lembrança, o sofrimento.
E não podendo ser o que quero, nem tendo nada para oferecer, posso pelo menos estar sempre aqui.
Quanto mais pesada é a dor, mais egoísta me torno, mais preciso de presença e menos tenho para dizer.
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