domingo, 13 de junho de 2010

Asas

São precisas asas que vão nascer no exacto lugar das feridas abertas nos meus braços pela tua partida.
É preciso voar, se as asas nascerem.
O ar cicatrizando os devaneios e cumprindo o seu desígnio como previsto.
Elfa, dá-me asas!
Preciso de subir mais alto, ir mais longe.
Empresta-me a tua imensurável leveza tecida nas florestas.
Se cair, é porque não acreditei no céu que desenhaste no meu corpo.

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