sento-me nas horas tardias
leve
com o peso das memórias que planam
no limiar das janelas escancaradas pelos temporais
assolando ruas liquefeitas de folhas queimadas
não peço nem acredito que tenham compreensão
da dor de transportar tantas vidas numa vida
sou a última que sobrevive
suportando o vazio
e não peço desculpa
segunda-feira, 16 de maio de 2011
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