quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Destino



Sabemos onde está a estrada, mas escolhemos atalhos.
Sabemos onde está o norte, mas andamos sem rumo.
Temos a terra à vista, o porto de abrigo, mas escolhemos a tempestade.
Não andamos perdidos. Andamos de olhos fechados.
Procuramos o que não existe.
Eu não tenho o que quero e existe, mas já tive o que nem sequer sonhei.
E se vivo na mágoa de não te saber ter, tenho a paz que retorna da devastadora e deslumbrante memória do que foste para mim.

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