
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Entre 2 mundos
O espaço que tenho dentro de mim
são os meus sonhos
Sou assim composto de matéria nebulosa
onde cintilam memórias
da galáxia onde te moves
Uma parte deseja-te
outra sonha-te
Uma parte está contigo
outra viaja ao teu encontro
E nesse espaço sem fim
onde gelo e sufoco
descubro a porta mais secreta
onde rasgo os meus dedos
desenhando o tempo
És a lembrança onde me sepultaste
balançando nesta penumbra
sem sombra nem sol
oscilando entre 2 mundos
descendo um amazonas sem fim
E quando me perguntarem quem sou
direi que sou pouca coisa
Aquilo que o teu coração fez de mim
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Procura-me
Procura-me
quando não souberes mais onde encontrar
encontra-me
sem teres de procurar
desvenda-me
nascido e criado nas estrelas perdidas no azul
perde-te
sem teres nada mais a desvendar
por fim chora-me
por ter semeado lágrimas e amor em terra infértil
por deixar que o coração pendurado nesta janela ainda sangre
E em sonhos aquietarei teu choro
afastarei as nuvens da tempestade
sobrevoarei teus lábios num planar suave de pássaro esfomeado
de asas envolvendo o teu corpo
Do outro lado do tempo... do outro lado do mundo
deixa-me sonhar-te!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Do outro lado do tempo, sonho-te!
Sabes, do alto da Roca vejo o outro lado do mar, o outro lado do tempo.
Quinhentos anos de naus e caravelas, oito mil quilómetros de lágrimas geladas que me salgam os lábios trazidas pelo vento agreste que sopra através dessa imensidão e da lonjura do horizonte infinito.
Mergulho.
Atinjo as profundezas do inferno, escuro e frio.
Regresso.
Percorro esse azul, procurando outro azul.
Nos meus olhos a visão de monstros tenebrosos que assombram a distância, nos meus ouvidos o cântico da sereia perdida, a música da elfa na floresta que encanta as falésias onde desesperadamente procuro abrigo.
Se não soubesse nadar, nadava. Se não soubesse cantar, cantava. Se não soubesse morrer, morria.
Com todo o amor - toda a desilusão, toda a paixão e gratidão que arrancaste aos meus olhos -, do alto da Roca imagino-te.
Do outro lado do tempo, sonho-te!
Destino
Sabemos onde está a estrada, mas escolhemos atalhos.
Sabemos onde está o norte, mas andamos sem rumo.
Temos a terra à vista, o porto de abrigo, mas escolhemos a tempestade.
Não andamos perdidos. Andamos de olhos fechados.
Procuramos o que não existe.
Eu não tenho o que quero e existe, mas já tive o que nem sequer sonhei.
E se vivo na mágoa de não te saber ter, tenho a paz que retorna da devastadora e deslumbrante memória do que foste para mim.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Brooke Fraser - Waste another Day (Desperdiçar mais um dia)
"Até que o Sol e os planetas desapareçam
Poderia ficar nos teus braços todo o ano
Mesmo que isso significasse através do infinito"
(Brooke Fraser - Waste another day)
sábado, 6 de novembro de 2010
Brooke Fraser - Lifeline (Tábua de salvação)
Quando nos estamos a afogar, nas águas que nos separam, nesse mar de beleza azul, existe sempre uma "lifeline", uma tábua de salvação, a que nos agarramos com toda a força.
Que sequem os oceanos...!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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