sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Acto de fé



é assim que me crucifico
abrindo os meus braços
na misericórdia de um amor
que não vivi
é assim que me torno mártir
excluindo-me do bater das sombras
caídas pelos cantos
dos olhos nas montanhas
é assim que ressuscito
ressurjo
reergo
arrancando os pregos
desta cruz que não pedi




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1 comentário:

Quimeras disse...

Aliteração em R...
R de RUIdo que emerge das lonjuRas do tempo...