quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eras fonte...



Não eras tu quem me fazia respirar, nem era por ti que eu respirava. Era, no entanto, a suavidade da brisa que te agitava os fios dos cabelos, que percorria o meu corpo como um arado sem voz.
Decididamente sempre soube que poderia viver sem ti, embora muitas vezes pensasse que preferia morrer.
O sabor dos teus lábios aflora ainda nos meus, como água que brota de uma nascente por entre as pedras do passado.


Eras fonte, e eu a líquida razão de te amar.



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