quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma última vez













Sou infinitamente diferente de tudo o que conheces

Tão infinitamente que as minhas fronteiras

são o som que ainda ecoa das tuas mãos na minha pele

Tão diferente que sou estranho à própria diferença dos outros

Como se as vontades e os desejos só existissem

para colorir os desenhos que peço emprestados

à lembrança do teu corpo

É nesta infinita diferença que preciso de ti

E ergo os templos onde planto vitrais com o teu nome

2 comentários:

Anónimo disse...

O rio tem sempre duas margens infinitamente diferentes... parar no meio delas é parar no tempo e não viver o tempo que o tempo nos dá.

Quimeras disse...

Não foi anónimo, foi a Quimeras, desculpa o lapso