Voltarei

Já fui rio. Já fui mar.
Já voltei à nascente.
Já te vi longe e perto, já passei pelo verde e pelo deserto.
E, sem medo, voltarei a ser rio, voltarei a ser mar, a renascer e a morrer, ao som do passar do tempo, até ao preciso e exacto momento em que na tua margem me deixares adormecer.

Eva Cassidy - Who Knows Where The Time Goes - by Sandy Denny

Quem sabe para onde o tempo corre?
É o tempo dos mortos, Sandy Denny, Eva Cassidy...
Já sabem agora para onde o tempo corre...
E se o mundo girasse ao contrário?
Se os rios nascessem na foz e morressem na nascente?
Não é o medo do fim que nos deveria mover. Porque o que interessa é a viagem.
E tão preocupados com o nascer e o morrer, esquecemos o tempo maior que resta.
Vivemos de olhos fechados.
Só quando me esquecerem é que estarei definitivamente morto.

Aqui deixo a versão de Who Knows Where The Time Goes cantada por Eva.

Porque não me esqueço dela nem da Sandy.

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Afinal, ser eterno e imortal é fácil.

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Sandy Denny ~ 6 de Janeiro 1947 – 21 de Abril 1978, 31 anos


Eva Cassidy ~ 2 de Fevereiro 1963 – 2 de Novembro 1996, 33 anos

Sapo

Pelo menos o sapo tem sempre uma esperança!

A de um dia se tornar príncipe...

Santa Cecília...

O tempo passa, e nós passamos com ele

A diferença dos dias

Outrora exultava o amor
Agora apenas esta incómoda
Resiliente permanente e desumana dor

Português III

"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei, nosso Senhor, e, como tal, por mais duro, mais difícil e por mais trabalho que isso dê, é serviço de Portugal e tem de se cumprir."

(inscrito numa fortaleza na Amazónia)

Nos meus lábios

dançam cometas incandescentes

raios de mil sóis perdidos

SANDY DENNY - BUSHES AND BRIARS

Sandy, sempre Sandy!

MERCADO MEDIEVAL DE ÓBIDOS 2010

MERCADO MEDIEVAL DE ÓBIDOS

3 de Julho de 2010

Cortejo de abertura do mercado e

actuação dos Cornalusa de Coimbra

Português II

«Aqui ao leme sou mais do que eu,
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que minha alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»

O Mostrengo

Fernando Pessoa, in Mensagem

Português I

"Sou português de coração e raça
Não há talvez no mundo maior fortuna e maior graça"

Português

"Deus deu aos portugueses um berço estreito ao nascer

e um mundo inteiro para morrer"

Padre António Vieira